Mais uma

Mais uma campanha autárquica se passou..
Estão eleitos para as autarquias os seus representantes, vontade expressa nas urnas pelo POVO
É este POVO que agora merece ser tratado com respeito, que as suas preocupações sejam ouvidas e que não passem ao esquecimento.
Estou eleito para uma autarquia (Freguesia de Válega) e a minha certeza é que o POVO da minha terra terá o meu respeito..porque sem ele não sou nada.
Os valores morais estão a cair em desuso, imperando a hipocrisia e o faz de conta..e é contra isto que lutarei sempre.
Não permitirei que se usem as pessoas para determinados fins, e depois como já não são precisos se ponham fora.
O POVO pouco acredita nos políticos, pelas atitudes que tomam e que por vezes com um simples gesto ou iniciativa, se resolviam tantos problemas que o preocupa.
A vontade de fazer deve estar sempre presente, no espírito autárquico de cada um. Se não conseguirmos fazer, devemos de prestar contas do porquê, para que possamos ser julgados por factos verdadeiros, e não por simples opiniões.
Como diz o POVO: " Quem cala consente"
Eu digo: "Não vou consentir que o meu POVO não saiba o porquê"

Esta campanha eleitoral, tem-se traduzido por ataques entre membros das diversas candidaturas, demonstrando mais uma vez que estamos muito mal servido de políticos.
Tudo serve para rebaixar o adversário, sendo usados termos pouco correctos para quem quer governar este País.
Não sei o que o futuro nos reserva, mas é com preocupação que assisto a tudo isto.
Esperemos que uma nova geração apareça, com sentido de estado, e preocupada em resolver os problemas das pessoas.

Foi com muita preocupação que li o artigo publicado no JN, sobre o tão famoso “CHEP” tendo verificado que o mesmo não referia as consequências que a sua introdução pode trazer para toda uma classe operária, designada por OPERADORES DE POSTO DE PORTAGEM.

Começo por referir que o projecto político não passa de mais uma correcção das asneiras cometidas pelos nossos políticos.

Quando em 1995 o Eng. António Guterres, querendo ser Primeiro-ministro, teve a infeliz ideia de isentar portagens em certas zonas do País, de criar as Scut´s, sem avaliar o impacto que estas medidas teriam no orçamento de estado, estava a dar o primeiro passo para o descalabro que hoje se assiste, na gestão das estradas em Portugal.

Agora temos s salvação com a colocação do CHEP nas matrículas. Será?

Se temos um sistema de cobrança virtual nas nossas auto-estradas, qual a necessidade do CHEP. Se o que está basicamente em causa é o pagamento das portagens nas Scut´s, não temos a Via Verde? Então para quê o CHEP? Só encontro uma resposta: mais um negócio.

Com tanta preocupação com o desemprego em Portugal, cria-se um sistema que pode atirar para o desemprego mais de 2000 trabalhadores. E depois quem é responsável?

Se nada for feito para proteger os Operadores de Portagem, nas empresas onde trabalham, temos um crime praticado pelo poder político, que vai originar uma situação muito crítica nestes trabalhadores.

Assistimos diariamente em vários sectores da nossa sociedade, há falta de responsabilidade, do “atira a pedra e esconde a mão”por parte do poder político, que não houve ninguém, governa com arrogância, e esquece o elementar, que é proporcionar um Pais melhor para quem nele vive.

Já agora: em quem moldes se vai processar o cancelamento dos contratos de concessão, das empresas que exploram as Scut´s. Isso é que era importante saber, mas como sempre morre no segredo dos Deuses.

Sem estado de direito

Por diversas vezes que ouvi na TV, pessoas a lamentarem-se por não conseguirem arranjar trabalho devido à sua idade.

Pois eu considero isto um acto de descriminação, e, como tal punido por lei.

Quando vejo os anúncios de oferta de emprego, reparo que há um limite de idade para o envio da candidatura e pergunto porquê?

Muitos trabalhadores aos 45 anos p.ex. estão no auge da sua capacidade de rendimento laboral, devido a terem começado a laborar mais tarde. Por isso rendem mais e como tal melhores funcionários, melhor assiduidade e mais responsabilidade civil.

Não entendo esta discriminação por parte das empresas recuasando aceitar este tipo de funcionários.

Se a reforma é por lei aos 65 anos, então algo está mal quando as empresas estipulam um limite de idade para aceitar um funcionário, e o estado não intervem nesta matéria. Este devia fiscalizar estas situações, e se tal fosse penalizar as empresas que recusassem aceitar estes trabalhadores, após verificar se os mesmos reuniam condições para o desempenho da função.

Nos moldes actuais temos trabalhadores reformados aos 45 anos, porque já não servem para trabalhar.

É esta protecção ao trabalho que temos no nosso país.

Destruição ambiental e monetária

A construção do restante troço da auto-estrada A 29 entre o nó de Estarreja e a A 25, é na minha opinião uma aberração, que só acontece devido aos fracos governantes que temos.
Não posso compreender que invistam milhões de euros na sua construção, provoquem a destruição do meio ambiente com todas as implicações que daí resultam, que pessoas sejam obrigadas a deixar as suas casas, os seus terrenos agrícolas e tudo que para elas era importante.
Fizeram o troço paralelo à A 1, não trazendo qualquer beneficio para as populações que vivem a poente do seu traçado. Mais uma vez se perdeu a oportunidade de proporcionar qualidade de vida às zonas junto à ria, contribuindo com mais turismo e geração de riqueza, se o traçado fosse a poente da linha do caminho de ferro. Não precisavam de a construir assente no solo, em algumas zonas mais alagadiças, podendo a mesma ser assente em pilares, conforme existe em outros paíse.
A aberração reside no facto de ser uma auto-estrada que vai ser portajada, estando paralela à A1..
Pergunto: se é para pagar portagem, não existia já o troço da A1 entre Estarreja e Albergaria, sendo que este vai ser alargado para três faixas???
Já para não falar no futuro traçado do TGV, que irá passar entre as duas!!!!
É caso para dizer: saio por uma porta e fico debaixo de um carro, saio por outra, fico debaixo do comboio!!!!!!
Haja paciência...

Lembrete

Quinta-feira dia 15 de Janeiro de 2009

""Lembrete para 2009: informar todas as sextas-feiras o senhor ministro das Obras Públicas das inaugurações, lançamentos, adjudicações e apresentações à imprensa previstos para as quatro semanas seguintes. Não é brincadeira, é uma ordem: dezenas de empresas tuteladas por Mário Lino foram "solicitadas" a enviar relatório semanal "de forma a que o Sr. ministro tenha informação actualizada no início de cada semana"".

IN: Jornal negócios..

Este Ministro está com problemas de agendamento das inaugurações, o que é estranho!!!

Então, e o Magalhães?? O ministro não o usa?? Mau mau, não está a cumprir com as ordens do Sr. Engenheiro Sócrates!!! Ou será que não o sabe usar???

Ao que isto chegou...mais gasto de papel para lembrar o ministro do que tem que fazer..e já agora: então e o Secretário do ministro? E o Secretário do Secretário do Secretário, estarão todos com problemas de memória e organização do seu trabalho??? Começo a ficar preocupado com a carga de trabalho dos nossos políticos..por isso é que adormecem na Assembleia..excesso de trabalho...

Mais polémica..

Terça-Feira dia 13 Janeiro 2009.

Hoje assisti aos comentários do Sr. Mesquita Machado, referindo-se aos acontecimentos ocorridos no jogo entre o Benfica e o Braga, e, fiquei perplexo com o que disse.

Referiu-se ao facto de ter estado a almoçar com "alguém", que o informou do que se iria passar no referido jogo, alertando-o que o árbitro iria prejudicar o Braga...!!!

Perante esta certeza, não deveria o Sr. Mesquita Machado ter alertado as autoridades sobre a informação recolhida?

Pelo contrário, avisou o presidente do Braga do que iria acontecer!!!

Por sua vez não deveria o presidente do Braga ter tido o mesmo procedimento?

Mas não..nada disto se passou...

Agora que "caiu o carmo e a trindade"...parafraseando o Rui Santos:ai,ai,ai,que fomos roubados!!!!

Se se podia evitar o roubo porque tal não aconteceu???

Porque se apoia a garça numa só pata?

As aves cujas pernas não têm penas evitam as perdas de calor dormindo com uma recolhida, dentro da plumagem. Segundo a opinião dos ornitólogos, a garça fica nesta posição para afastar uma das suas patas da água, e limitar assim durante o sono as alterações térmicas entre o corpo e a água.

As pernas compridas da garça não têm penas, acabando esta por sentir frio quando está na água. Por este motivo recolhe uma das patas para minorar esta situação.

Será que não interessa???

Sexta-Feira dia 09 / 01 / 09

Estava hoje a assistir ao noticiário da TV, e fiquei estupefacto com uma notícia: o frio era muito e as escolas não tinham aquecimento, obrigando os alunos a estarem de luvas e bem agasalhados, dentro da sala..

Pergunto: com tanto dinheiro que o governo anda para aí a esbanjar, não arranjará uns trocados para colocar aquecimento nas escolas??? Ou as crianças não importam enquanto jovens que não votam???

O nosso primeiro ministro fala em energias renováveis em todas as suas intervenções, e como tal penso que as podia aproveitar para as colocar nas escolas, e proporcionar bem estar às crianças, assim como aos profossores.

A cultura do desleixo tomou conta deste país..serão coisas que não merecem atenção dos nossos políticos??

Cada vez mais temos que ser activos e chamar a atenção para estas aberrações..

Continuamos a viver situações que são de um país do terceiro mundo.... os nossos governantes dão muito valor às obras de fachada e continuam a esquecer o essencial..

Porque será assim?

Segunda-Feira, 05/01/09
De repente ouvi na SIC que o nosso Primeiro Ministro iria ser entrevistado,sendo os pontos a debater, todos aqueles que nos preocupam no nosso dia a dia.
Fazem várias mini-entrevistas a várias pessoas, pedindo opinião sobre o que deveria ser perguntado na entrevista. Respostas para todos gostos, mas particularmente houve uma que me deixou intrigado e que foi: "NÃO HÁ NADA PARA PERGUNTAR"!!!!
Respeito a opinião deste cidadão, mas penso que não deve ser assim a nossa postura na sociedade.
Enquanto cidadãos, temos o dever de ser activos e participativos na sociedade, caso contrário não contribuimos para o seu desenvolvimento.
Já há muito tempo, que fico preocupado com o facto de uma elevada percentagem da sociedade Portuguesa, ter vontade de criticar tudo e todos, esquecendo por vezes o porquê das coisas serem assim.
Eu espero que a entrevista seja realmente centralizada nos problemas reais do nosso País, sob pena de ser mais uma fantochada na televisão.
Políticos responsáveis é igual a melhor política.
Sejamos responsáveis: